E.M. Clotilde

Hoje o Café, Pão e Texto recebeu adolescentes da E.M. Clotilde, da sexta, sétima e nona séries.

Quando o ônibus encostou na porta da casa, entrei no ônibus e fui ovacionada. Muita emoção. Ter Roseléa Olímpio como aliada é uma dádiva.

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Cada aluno e aluna me beijava e abraçava com fervor no portão, antes de entrar.

Comecei perguntando o que nos difetenciava dos outros animais que dividiam o planeta com a gente.

Então falamos do que é humano. E o que podemos fazer para retirar do poço que somos nós a água mais limpa, já que nós humanos trazemos o gene da violência.

Falamos da literatura como ferramenta capaz de nos ajudar, nos sensibilizar para o outro, nos ajudar a desenvolver nossa compaixão e empatia. Falamos de todos os sentimentos.

Falamos da diferença entre a poesia e a prosa.

Eles participaram, falaram, se inquietaram.

Li um poema do Carteira de Identidade e pedi para que cada um encontrasse uma palavra que o nomeasse. Até o motorista do ônibus, Sr. Magno participou.

Li poemas de amor do Fruta no Ponto.

Eles vibraram, ficaram muito muito felizes.

Depois de tanta conversa e poesia queriam saber tudo sobre o meu processo de criação.

Meu pão foi sucesso mais do que absoluto.

O jardim foi sucesso absoluto.

Depois de mil fotos e selfies, na hora da partida, eles me pediram um encontro ao contrário: Eles é que vão ler para mim os seus poemas, lá na Sala de Leitura da escola, que leva meu nome.

Definitivamente os meus encontros com os adolescentes são o que há de bom na face da Terra.

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