E.M. Natércia Rodrigues Rocha
Recebi a E.M.Natércia Rodrigues Rocha, de Itaboraí, para o penúltimo Café, Pão e Texto do ano, pelas mão das professoras Élida, Raquel, Eveline, Geruza e Carmem Valéria. Vieram crianças de várias séries misturadas e deu muito certo! As dinâmicas com os poemas saíram lindas, as crianças eram vivas, maravilhosas. Conversamos sobre muitas coisas, sérias e engraçadas. Com meu livro Colo de Avó, muitos falaram da sua avó e do que ela gostava de fazer. O amor que sentem pela avó transborda. Uma disse que a avó gostava de costurar e li o poema Máquina de Costura. Foi lindo ver como o poema se encaixava na sua avó. Foi lindo ver como dando linha, a pipa da imaginação deles vai muito longe na apreensão do poema. As professoras eram tão amorosas, o encontro foi tão bom, as crianças nunca querendo ir embora, que agora estou em pleno voo.
E-book – Livros e Leitores

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E.M. Genésio da Costa Cotrim
Hoje recebi a E.M. Genésio da Costa Cotrim, de Itaboraí. Eram crianças de sete anos, totalmente adoráveis. Fazia frio e ventava, então, depois do momento pipi e do café da manhã, o jeito foi colocar todo mundo bem apertadinho dentro da sala. Ficou muito aconchegante. Brincamos com a minha poesia, conversamos, misturamos as nossas alegrias. Depois que nos aplaudimos ( eles adoram aplaudir) e nos abraçamos muito, levei as crianças para o jardim. Eles amaram as árvores de cravo e canela. Foram até o mar. Várias crianças não conheciam o mar. E depois partiram e ficou a saudade.
E-books
Agora estou focada nos meus e books. Sinto uma energia tão grande nesse projeto que parece que vou partir para uma grande viagem, rumo a um planeta desconhecido. Não consigo publicar meus poemas dirigidos ao público, digamos, adulto. Nenhuma editora se interessa. Então resolvi publicar as minhas coletâneas em formato digital , sem nenhum lucro. Qualquer pessoa pode acessar gratuitamente. Mas, para não perder a dignidade, mandei fazer 50 exemplares da coletânea DELÍRIOS,, numa edição artesanal, com técnica do século XVII, por Domingo Gonzáles, o que me provoca uma grande alegria. Imagino que poderiam ter sido produzidos na pequena gráfica onde trabalhava Natanael, maravilhoso personagem do livro Como a Água que Corre, da Marguetite Yourcenar, que lemos no Clube. E assim, apago as fronteiras do tempo, apago as fronteiras entre realidade e ficção. O livro em papel ficou lindo. Mas a edição digital será maravilhosa também, com desenhos feitos em cerâmica pela minha irmã Evelyn Kligerman. Em dezembro estará accessível. E então aconteceu uma alegria inesperada, já que a vida é uma caixinha de música, mas ao contrário das caixinhas com a bailarina aprisionada para sempre nos mesmos acordes, a música nunca se repete: Joana Cavalcânti me convidou para a inauguração da sua Casa Azul, em Recife. E aí vou apresentar meu livro novo, Delírios, com a voz do William Amorim, grande amigo, psicanalista e escritor, que fala poesia lindamente. Ele irá de São Luis ao Recife especialmente para isso e para dividirmos o palco na Fundaj, num evento lindo para professores . Depois farei um lançamento do Delírios em Mauá, no Babel Restaurante do meu filho André Murray e então, quem sabe terei novamente a voz do William e a presença da Joana. Vou dando corda na minha caixinha.